Reflexões sobre autoestima nos relacionamentos, trabalho e vida financeira.



Mas, afinal o que é essa tal de autoestima?
Ela não é apenas sobre sua aparência, é sobre o que você pensa sobre si, o quanto se aprecia, valoriza a si própria. É ter #autoamor, eu sei que é difícil amar a nossa própria pele por dentro e por fora, mas não é impossível, pois cuidar da autoestima é um hábito, tipo  tomar banho, é preciso doses diárias para renovar esse sentimento. Não é um caminho fácil, não tem receita de bolo para encontrar, mas é possível aprender a valorizar e a cuidar de nós mesmas. 
Você tem alguma dúvida ou história que gostaria de compartilhar sobre autoestima?



A autoestima representa um aspecto avaliativo do autoconceito e consiste num conjunto de pensamentos e sentimentos referentes a si mesmo. Trata-se, portanto, de uma orientação positiva (autoaprovação) ou negativa (depreciação) de voltar-se para si mesmo e, nesta concepção, a autoestima é a representação pessoal dos sentimentos gerais e comuns de autovalor (Kernis, 2005).

O ambiente ao qual fomos criados e o atual em vivemos (Relação com a família, amigos, relacionamentos amorosos,  escola, trabalho, faculdade...), influenciaram e influenciam a respeito da nossa opinião sobre nós mesmos. E ás vezes, essa influências, podem tornar esse amor próprio difícil de ser encontrado. 

Por isso, o  pequeno exercício proposto nas imagens, teve como objetivo trazer a reflexão do autocuidado e autoconhecimento, estes caminham juntos com a autoestima. Quando passamos a nos cuidar não só fisicamente, mas de forma global. Passamos a olhar todas as partes e a entender como funcionamos, a apreciar nossas qualidades e defeitos, e perceber quer ser humano é ser imperfeito. 

Padrões de beleza: Talvez, assim como eu, você provavelmente cresceu pensando que autoestima, o tal amor próprio, era ter uma aparência considerada "bonita". É difícil crescer quando acreditamos que a única coisa que pode ser considerada boa em nós, é a nossa aparência. Ainda mais, quando tem um padrão vigente. Eu nunca me enquadrei nele e a luta que travamos para se encaixar num padrão é muito cruel. Eu sei disso porque passei minha adolescência acreditando que era gorda demais, cabelo cacheado não era bonito, e que cabelo colorido não combinava com a pele negra.

 Eu nunca terei o biotipo de uma garota europeia, porque o meu biotipo é uma mistura de raças, predominantemente afro-indígena, ou seja, uma combinação única.  Por isso, nós temos que buscar nossas raízes, entender nosso contexto, de onde viemos, qual a história nossa genética carrega. Compreender como se estruturam os padrões socialmente criados. E perceber que cada ser humano único, e que não existe um padrão de beleza, o seu padrão é você mesma.

Prática de exercício: Há muitos anos atrás vi uma frase que a Nuta do @chadeautoestima disse e que nunca me saiu da cabeça." Faça exercícios porque você ama seu corpo. E não porque você o odeia". É que nos venderam a ideia que  a única função do exercício é emagrecer. Mas é difícil, escapar disso, quando você chega na academia eles tem uma lista perguntando qual é o seu objetivo "emagrecer" "tonificar" "ganhar massa", minha sugestão é que coloquem a opção "diversão". Acredito que irá atrair mais clientes! O conceito de prática de atividade física tem que mudar, poderiam ter slogans do tipo "Venha se divertir com a gente! E de quebra aumente sua saúde".

E se não for apenas para moldar nosso corpo? Afinal, praticar atividade física pode nos deixar mais felizes, dispostos, auxiliar nosso sono, reduzir stress, dá uma controlada na ansiedade, enfim, inúmeros benefícios. Faça exercício para melhorar sua vida e saúde, e não por um padrão.

Relação com a comida: Gosto de nutricionistas que entendem o conceito de comida para o corpo e para alma.  É tipo como comidas consideradas não saudáveis, mas também como os nutrientes que o meu corpo precisa (é apenas minha maneira de ver o mundo, você pode ter outra visão, assim como as nutricionistas). A gente cresce achando que alimentação saudável e sem graça e que o bom é a batata frita. E se experimentássemos novos sabores? Talvez você não goste beterraba, mas ame cenoura, mas apenas cenoura crua, e não cozida.  É um aprendizado buscar se alimentar melhor para que você fique saudável e nutrida, mas não é crime comer o famoso e crucificado "fast food". O caminho é o equilíbrio, mas não o meu ou o de fulana, e sim o seu. Reflita sobre a relação com a comida com forma de te dar força e não punição.

Uma vez minha professora disse que estar em um relacionamento significava estar com a pessoa por vontade e não por necessidade, do tipo "eu não preciso de você, mas escolho compartilhar amor com você".

Podemos começar um relacionamento por muitos motivos como o medo de ficar sozinha, insegurança, busca de aceitação, fugir dos problemas entre outras possibilidades.  Nesse caso, temos que entender porque buscamos no outro a resposta para essas dificuldades, o motivo de nos comportamos desta maneira. Já dizia a frase "A gente aceita o amor que acha que merece". Será que esse amor que você tem recebido está te fazendo feliz? É saudável?

Quando procuramos nos conhecer, compreender nossas dificuldades e potencialidades, aprendemos a valorizar e a cuidar de nós mesmas, isto, facilita entrar numa conexão mais genuína conosco.

E como anda o relacionamento com você mesma?

O trabalho ocupa grande parte da nossa vida, afinal, você dedica grande parte do seu dia para esta tarefa. Você já parou para pensar que o modo como você se sente afeta o seu trabalho? Ás vezes possuímos determinadas habilidades, mas não nos sentimos capacitadas para usá-las, estamos duvidando de nós a todo momento, acreditamos que certos trabalhos ou posições no nosso trabalho não são para nós. Podemos ser do tipo de pessoas que não tentam outras coisas por medo de fracassar. Mas tem pessoas que não tentam pelo motivo de "e se dar certo", pois caso dê certo "o que eu faço agora, não sei lidar com isso".

Uma coisa é realizar um trabalho por necessidade financeira (mas se você deseja crescer nesse trabalho, perceba sua relação com sua autoestima e essa ocupação). Outra coisa é realizar um trabalho na dúvida se ele é para você, ai sugiro uma orientação de carreira. Agora uma terceira coisa é você querer crescer profissionalmente, mas ter medo, por acreditar que você não é boa ou merecedora ou suficiente.

Entender como a nossa autoestima afeta nosso trabalho é essencial para que essa parte da nossa vida seja mais gratificante. Dai a importância do autoconhecimento, entender quais são nossos potenciais e habilidades  e o que precisamos desenvolver.

Pensando nessas questões, como anda sua relação com o trabalho?


Você sabia que aprender a cuidar e a gerir o seu dinheiro é uma prática de autocuidado? Entender a formas como consumimos e o motivo pelo qual compramos determinadas coisas é uma parte do nosso comportamento que afeta o todo.

Com as redes sociais somos estimulados a todo momento, são pessoas fazendo propaganda o tempo todo, sistemas de propaganda que fazem propaganda dos últimos itens que você pesquisou. Mas é importante parar e refletir as necessidades de alguns gastos e o quanto ele nos impactam emocionalmente e financeiramente.

Se você está consumindo seja para se sentir bem, tirar fotos nas redes sociais, impressionar as pessoas e se isso tem te causado sofrimento, repense as causas do seu comportamento. Longe de querer ditar com o que você deve gastar seu dinheiro, afinal, você decide, entretanto se algumas práticas tem causado mais angustia que felicidade, é importante refletir sobre.

Eu sei que os parágrafos escritos anteriormente, não confere a realidade de todos. Ás vezes, não é falta de organização financeira e sim falta de dinheiro. Entenda, infelizmente, tem gente que ganha menos do que realmente precisa para sobreviver. E essa falta de estabilidade financeira pode afetar a autoestima. Viver nos perrengues no qual você tem que fazer escolhas do tipo pagar boletos ou comprar comida, pode limitar o bem-estar, ás pessoas também podem acreditar que não são merecedoras de coisas boas. E ai é tanto perrengue, que na primeira oportunidade que ela tem de comprar uma coisa legal, ela vai comprar, porque ela também pode desejar pertencer a uma realidade melhor, tem um pouco mais de conforto.

Então, quando falamos sobre autoestima (ou qualquer outro assunto) é importante contextualizar, por isso a importância de uma avaliação individual e cuidadosa. As pessoas possuem vidas únicas, talvez tudo que eu escrevi aqui não se aplique a você. Talvez um ou dois parágrafos. O importante, não é se limitar e sim pegar o que funciona para gente e descartar o que não funciona.


É sempre bom lembrar que um post não consegue abarcar toda a complexidade de um sentimento. Então, esta imagem foi criada com o intuito de desmistificar algumas expectativas que temos sobre autoestima. E claro que a parte da expectativa faz parte, porém o negócio é mais embaixo. Por trás de cada dificuldade existe uma história  do motivo para que você se comporte assim. Como você age e sente foi construído ao longo do tempo e buscar as causas e entender como padrões comportamentais se repetem não é uma tarefa fácil e pode ser doloroso.

E nessa jornada em busca de amor próprio é preciso sentir segurança do passos que você consegue dar. Um exemplo, você deseja impor limites, mas impor limites está te causando mais sofrimento do que quando você não colocava. Mas qual será a razão para isso acontecer? A resposta está em você, na sua história de vida. E se compreender não é algo que acontece do dia para noite, é um processo, cheio de altos e baixos.
O que você pensa sobre esse processo?

A seguir separei duas dicas de filmes para você se jogar na temática!


Sexy por acidente/ I feel the Pretty Sinopse: Renee, uma mulher comum, luta diariamente com sua insegurança. Depois de cair de bicicleta e bater a cabeça, ela de repente acorda acreditando ser a mulher mais capaz e bonita do mundo, começando a viver a vida mais confiante e sem medo das falhas.
No começo do filme você se depara com cenas que talvez já aconteceram na sua vida. Aquele olhar no espelho julgador, a comparação com outras mulheres, um ressentimento contra o próprio o corpo. René tenta se enquadrar em um determinado padrão, ela acredita que ao alcançá-lo tudo na vida dela vai mudar. Quando René  acredita ser bonita e ter confiança ela muda e a vida dela muda. Ela faz tudo que gostaria de fazer, mas não fazia porque tinha vergonha. 

O que eu achei lindo nesse filme foi como a partir do momento que Renee mudou seu olhar para si, ela mudou o olhar para tudo. É claro que a autoestima que ela conquista na vida real não é inabalável, haverá momentos em que nos sentiremos mais frágeis e vulneráveis, como apresenta  em cenas de mulheres que "atendem"  a um padrão. O filme fala sobre um amor que ultrapassa a aparências e mostram uma atriz "real" o que dá mais suporte a mensagem do filme. Vale a pena assistir. 

Eu vi ele disponível no Amazon Prime que dá 30 dias de acesso grátis no primeiro mês. 


Sinopse: Liz Gilbert pensa que ela tinha tudo que queria na vida: uma casa, um marido e uma carreira de sucesso. Porém recém-divorciada e de frente para um momento de mudança, ela se sente confusa sobre o que é importante em sua vida. Ousando sair da sua zona de conforto, Liz embarca em uma busca de auto-descoberta que a leva à Itália, à Índia e a Bali. 

 Eu sei que nem todo mundo tem a oportunidade de largar tudo e viajar para descobrir "seu lugar no mundo". Mas não é sobre onde estamos é sobre como estamos. Gosto desse filme pela viagem introspectiva que ele faz a nós mesmos. Ele nos questiona: "Quais sonhos você tem guardado numa caixa debaixo da cama?" "Seu trabalho te faz feliz?" "O seu relacionamento é algo em que você deseja estar ou é apenas conveniência?" "Como anda sua espiritualidade?" "Você tem se amado?" "Você tem marcado encontro com você mesma?"

 Um filme que toca na ferida, mas que nos faz compreender que autoconhecimento é o primeiro passo da jornada e sem sempre é um início feliz. Nos faz ter uma ideia de pertencimento, que não somos só nós a sofrer. E a importância de possuir laços afetivos recíprocos no decorrer da vida.

Fique a vontade para comentar ou mandar um email para compartilhar o que você pensa a respeito da temática. E se acredita que alguém possa se beneficiar desse conteúdo encaminhe este post para pessoa!

Dúvidas ou sugestões de mais textos, deixe nos comentários!


Quer saber como funciona meus serviços? Agendar um atendimento ou tirar dúvidas?Entre em contato através do telefone (24) 98147-4406, via Whatsapp (clique aqui) ou pelo email psicologaluanapiagem@gmail.com 

Nenhum comentário:

Postar um comentário